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24 de mai. de 2010

filmar o parto???

Sou totalmente contra. Imagine a cena....sem comentários. Ainda mais eu, que berro pra burro! kkkkk
A posição é totalmente ridícula, e não é uma coisa que todo mundo goste de ver, venhamos e convenhamos. É uma coisa íntima. Uma coisa minha, do médico e da enfermeira. E só. O Marcelo disse que quer ver, mas não quer ver lá. Ufa! Vai ficar atrás de mim (se deixarem) e verá apenas o bebê já pra fora.
Se ele mudar de idéia...vou dar este texto que achei no blog do pai do Matheus....kkkk

"Vinte anos. Ah, os vinte anos. De casados é claro.
Casamos novos. Ela com 19 e eu com 20 anos de idade. Lua-de-mel, viagens, mobílias na casa alugada, prestações da casa própria e o primeiro bebê.

Anos oitenta e a moda era ter uma filmadora do Paraguai. Sempre tinha um amigo ou um vizinho contrabandista disposto a trazer aquela muambazinha por um preço módico. Ela tinha vergonha, mas eu desejava eternizar aquele momento. Irrompi na sala de parto com câmera no ombro e chorei enquanto filmava o parto do meu primeiro filho. Todo mundo que chegava lá em casa era obrigado a assistir o filme. Perdi a conta das cópias que fiz do parto e distribui entre amigos, parentes e parentes dos amigos. E sempre que podia explicava as vantagens do parto natural sobre a cesária. Meu filho e minha esposa eram meu orgulho.

Três anos depois, novo parto, nova filmagem, nova crise de choro. Como ela categoricamente disse que não queria que eu filmasse, invadi a sala de parto mais uma vez com a camera ao ombro. As pessoas que me conhecem sabem que havia apenas amor de pai e marido naquele ato. O fato de fazer diversas cópias da fita era apenas uma demonstração do meu orgulho.

Nada que se comparasse ao fato de ela, semana passada, invadir a sala do meu proctologista, câmera ao ombro, filmando o meu exame de próstata. Eu lá, com as pernas naquelas malditas braçadeiras, o cara com um dedo (ele jura que era só um!) quase na minha garganta e a mulher gritando:

- Ah! Doutoor! Que maravilha! Vou fazer duas mil cópias dessa fita! Semana que vem estou enviando uma para o senhor!

Meus olhos saindo da órbita a fuzilaram, mas a dor era tanta que não conseguia falar. O miserável do médico fez um movimento com a mão e eu vi o teto a dois centímetros do meu nariz. A mulher continuou a gritar, como um diretor de cinema:

- Isso, doutor! Agora gire de novo, mais devagar. Vou dar um close agora...

Até que finalmente alcancei um sapato na mesa e joguei na maldita. Agora, estou escrevendo este e-mail, pedindo aos amigos que receberem uma cópia do filme, que o enviem de volta para mim. Eu pago o reembolso. Obrigado."

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